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Dra. Maria Fernanda Barca
ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA

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MARIA FERNANDA BARCA É MÉDICA COM TÍTULOS DE ESPECIALIZAÇÃO E DOUTORADO EM ENDOCRINOLOGIA CLÍNICA
RELEASES
Após o parto, mulheres têm mais chances de desenvolver algum
tipo de disfunção na tireóide e os sintomas podem ser confundidos
com depressão
Estudo realizado pela endocrinologista Maria Fernanda Barca, especialista pela USP, aponta que gestantes têm sete vezes mais chances de apresentar uma tireoidite de Hashimoto
Cansaço, quadros depressivos, desânimo, falta de concentração e excesso de peso podem ser indicações de uma doença que afeta, principalmente, mulheres entre 20 e 40 anos: a tireoidite de Hashimoto (uma doença autoimune, caracterizada por uma inflamação na tireóide causada por um erro no sistema imunológico). Frequente no pós-parto, o problema pode evoluir, em alguns casos, para o hipotireoidismo (a glândula passa a produzir menos hormônios).
Um estudo realizado pela endocrinologista Maria Fernanda Barca, especialista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), mostrou que no pós parto, as mulheres têm sete vezes mais chances de desenvolver uma tireoidite de Hashimoto. “Durante a gravidez, o sistema imunológico fica alterado para não haver rejeição ao feto. Quando o bebê nasce, os anticorpos volta à ativa e eles podem investir contra a tireóide como se esta fosse um órgão estranho – ‘inimigo’ -, causando uma inflamação crônica”, explica a endocrinologista Maria Fernanda Barca. “Isso pode acontecer até 3 meses após o parto”, diz a médica.
O estudo contou com a participação de 800 grávidas, das quais 13,8% apresentaram como positivo o exame de sangue que detecta a presença dos anticorpos anti-Peroxidase (anti-TPO) e alterações no ultrassom de tireóide. “Foram fatores determinantes e que nos mostraram a predisposição da grávida em desenvolver uma doença autoimune como a tireoidite de Hashimoto”, afirma a especialista.
Por isso a importância de um ultrassom benfeito. Segundo a Dra. Maria Fernanda, antes de apresentar alteração sanguínea, algumas mudanças já podem ser percebidas no diagnóstico de imagem. E do acompanhamento desde o pré-parto. “No estudo, identificamos também que das grávidas que desenvolveram uma tireoidite pós-parto, por exemplo, 60% regrediram e 40% apresentaram a doença”, diz a endocrinologista.
Nestes casos, a especialista indica o uso de métodos paliativos que podem contribuir significativamente para a qualidade de vida da mulher, tais como beta bloqueadores, selênio e antidepressivos.
Hipotireoidismo em jovens
A nova geração já sente as consequências do estilo de vida atual. Prova disso é que o número de jovens com hipotireoidismo cresce a cada ano. A tireóide vem sofrendo muitas agressões por conta de algumas substâncias econtradas nos alimentos e na água como herbicidas e bifenóis (que faziam parte do plástico da mamadeira e foram proibidos). “Substâncias como benzofenonas, incluídas nas fórmulas de alguns protetores solares também são fatores que podem levar à doença, porque diminuem a produção de T3 e T4 na tireóide”, diz a endocrinologista Maria Fernanda Barca, especialista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Abusar de produtos à base de soja também não é indicado, porque a isoflavona agride a tireóide. Falta ou excesso de iodo também são agravantes. “Essa geração adora aqueles salgadinhos processados, que contêm muito sal”, lembra Maria Fernanda. Os sintomas da doença podem ser cansaço, quadros depressivos, desânimo, falta de concentração e excesso de peso.A endocrinologista Maria Fernanda Barca poderá falar mais sobre o assunto.
Victoza e Saxenda: novos estudos indicam que ajudam na
queima calórica e protegem o sistema cardiovascular
Durante o encontro internacional EndoSociety 2015, realizado no início de março na cidade de San Diego nos Estados Unidos, pesquisadores revelaram as novas descobertas sobre o uso dos medicamentos: Victoza (indicado para o tratamento de Diabetes tipo II) e Saxenda : recém aprovado pelo FDA para o emagrecimento em obesos e pessoas com sobrepeso e co-morbidades.
Esses remédios são produzidos pelo laboratório Novo Nordisk, e têm como princípio ativo a liraglutida. Esta, por sua vez, é um clone sintético de um hormônio chamado GLP1 (glucagon like peptide) que é naturalmente produzido nas células intestinais, mas que em dois minutos é destruído por uma enzima chamada DPP4. Desde 2012, no Brasil, o Victoza é aprovado para o tratamento de diabetes, uma vez que ele reduz o nível de glucagon após refeição, mecanismo perdido pelo diabético; este hormônio é produzido no pâncreas e leva ao aumento do açúcar no sangue.
Um estudo feito pelo americano James Neville Leonard - e apresentado no Congresso de San Diego -, observou-se que esses remédios atuam também como termogênicos, ou seja, produzem energia através da queima calórica. Foi comprovado também, que eles reduzem a velocidade de esvaziamento gástrico promovendo uma sensação de saciedade por mais tempo, levando à perda de peso. Portanto, esse estudo comprovou que a liraglutida é eficaz no combate a obesidade e ao sobrepeso com co-morbidades como hipertensão, aumento do colesterol e triglicérides, aumento da cintura abdominal.
Em outra pesquisa, também apresentada durante o EndoSociety, realizada pelo americano Joel Francis Habener, foi percebido que os remédios possuem um efeito cardioprotetor: houve um aumento da diurese e uma baixa na pressão arterial. Por esses fatores, existem fortes evidencias de que a liraglutida tenha ação direta no sistema cardiovascular.
Segundo Maria Fernanda Barca, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e da The EndocrineSociety, o medicamento é recomendado para o uso em diabéticos, obesos, obesos mórbidos, pessoas com sobre peso com fatores de risco como, por exemplo, síndrome metabólica: aumento da circunferência abdominal, aumento de colesterol e/ou triglicérides e hipertensão. Também está sendo recomendado para pré-diabéticos obesos ou com sobrepeso. Porém, apesar de mostrar resultados positivos no emagrecimento, há um risco de aumento da incidência de pancreatites (inflamação no pâncreas) em pacientes que já possuem uma pré-disposição para a doença. Para evitar tais consequências, o uso dos medicamentos e a dosagem de amilase pancreática devem ser monitorados por médicos durante e após o tratamento.
Com doses de 1,8 mg, o Victoza promove em média uma perda de três a quatro quilos por mês. E há ainda uma versão mais potente e moderna que o Victoza, o Saxenda (até 3 mg/dia). Este é ministrado em doses maiores e a aplicação é feita da mesma forma: uma caneta com agulha subcutânea é aplicada na barriga e libera a liraglutida. Porém, como possui quantidades maiores, os efeitos colaterais podem ser mais intensos: náuseas, vômitos alergias locais e até diarréia.
Além do emagrecimento, a Dra. Maria Fernanda explica outras vantagens desses medicamentos em relação a outros voltados para este fim. “Ajuda no controle metabólico, reduz níveis glicêmicos, reduz os níveis de colesterol, reduz o risco cardiovascular, não altera o humor e nem o psicológico, não causa arritmias e não produz alteração no sono”, afirma a endocrinologista.
Sobre Dra. Maria Fernanda Barca
Doutora em Endocrinologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Membro da The EndocrineSociety, Estados Unidos, Membro da EuropeanThyroidAssociation, Médica Colaboradora do Grupo de Tireóide do Departamento de Endocrinologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo de 1999 a 2010, Professora do Curso Progressos em Tireoidologia do Programa de Pós-Graduação da Disciplina de Endocrinologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo nos anos de 1999 e 2009.
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